É produzida a partir de uma modificação química da morfina, que deriva do ópio.
A heroína determina dependência física e psíquica, isto é, a sua retirada vai determinar a "síndrome de abstinência".
A droga é totalmente clandestina, não tendo nenhuma aplicação médica nos dias de hoje, pois os Estados Unidos proibiram sua importação.
É usada pelas narinas, ou por meio de injeções.
A droga exige adição, isto é, o viciado, para obter os mesmos efeitos,vai necessitar, cada vez, de doses maiores, em intervalos menores.
As manifestações físicas provocadas pela falta da heroína são náuseas, vômitos, pupilas dilatadas, sensibilidade à luz, elevação da pressão sanguínea e da temperatura, dores em todo o corpo, insônia, crises de choro, tremores e diarréia. A dependência física é grande, isto é, o corpo passa a necessitar da droga para o seu funcionamento celular normal.
Provoca um estado de torpor e calmaria, fundindo fantasia e realidade. Pode causar surdez, cegueira, delírios, depressão respiratória e cardíaca, podendo levar ao coma.
Os efeitos da heroína
01 | Imita a química natural do sistema nervoso, assemelhando-se à endomorfina (neurotransmissor) |
02 | A overdose da heroína pode provocar lesão cerebral |
03 | Aumenta a sensação de bem-estar |
04 | Estimula as células nervosas |
05 | Provoca intensa euforia |
06 | Provoca sono |
07 | Resulta em sonhos intensos |
08 | Gera sensação de paz e de fuga da realidade |
09 | Provoca reações alérgicas na pele, com coceira |
10 | Produz efeitos tranqüilizantes |
11 | Provoca bradicardia |
12 | Diminui a freqüência respiratória |
13 | Provoca queda da pressão sanguínea |
14 | Relaxa os músculos |
15 | Provoca lentidão nos reflexos |
16 | Provoca dificuldades na fala |
17 | Resulta em contração das pupilas |
18 | Provoca rubor nas faces |
19 | Diminui a libido e as relações sexuais se tornam raras |
20 | Gera dificuldade na ereção |
21 | Resulta em desorganização da vida escolar, familiar, afetiva e no trabalho |
22 | Gera o descuido com a higiene e a aparência |
23 - | Provoca a diminuição da auto-estima.
Heroína
Derivada da planta papoula, os chamados opiáceos
(também conhecidos como narcóticos) são drogas poderosas, que causam uma rápida sensação de prazer, seguida por um efeito de bem-estar e sonolência. Se a pequena Dorothy, da história do Mágico de Oz, cai no sono profundo depois de passar por uma plantação de exuberantes papoulas vermelhas, não pense que isso é por acaso... Morfina, heroína e codeína são os exemplos mais conhecidos de opiáceos. A heroína é uma droga sintetizada em laboratório, cara e pouco consumida no Brasil, se comparada com outras como maconha e cocaína. A morfina é usada na medicina como analgésico (alivia a dor), e a codeína, em xaropes para tosse. Na forma sólida, a heroína é aquecida (em geral numa colher) até "derreter" e injetada na veia com seringa e agulha. Ela cria um estado de prazer, relaxamento e torpor, mas, como o efeito dura pouco, o usuário logo busca novas doses para obter sensação de bem-estar. O uso da heroína pode causar queda da pressão, diminuição da respiração e dos batimentos cardíacos, podendo levar ao coma e à morte. A droga interfere na atividade dos neurônios que "se acostumam" a trabalhar com a presença do opiáceo. Por isso, quando pára de consumi-lo, o usuário enfrenta uma crise de abstinência com calafrios, suor excessivo, dores musculares e abdominais, vômitos, diarréias, coriza, lacrimejamento e febre. Por provocar dependência rapidamente, a heroína é uma das drogas mais perigosas ao corpo humano. Heroína
A morfina é um alcalóide natural do ópio, que deprime o sistema nervoso central, e foi a primeira droga opiácea a ser produzida em 1803. Como poderoso analgésico, suas propriedades foram amplamente empregadas para tratar de feridos durante a Guerra Civil Americana, em meados do século passado.
A heroína foi aplicada em viciados em morfina, e os cientistas comprovaram que a droga aliviava os sintomas de abstinência dos morfinômanos.
Durante doze anos acreditou-se que a heroína poderia substituir, segura e eficazmente, a morfina. Além das doenças anteriormente “tratadas” pela morfina, a heroína também foi usada como remédio para a cura do alcoolismo. Por ironia, ficou provado que a heroína é ainda mais viciante do que a morfina, podendo criar dependência em apenas algumas semanas de uso.
Ao ser consumida (geralmente por injecção intravenosa), a heroína pode causar inicialmente náusea e acessos de vómitos, mas à medida que o organismo se adapta aos efeitos da droga o usuário passa a sentir-se num estado de excitação e euforia, às vezes semelhante ao prazer sexual. Simultaneamente a droga induz sensações de paz, alívio e satisfação, que se desvanecem algum tempo depois. Como o efeito é relativamente breve (mais ou menos 60 minutos), o usuário é impelido a consumir nova dose de droga.
Dentro de algum tempo de uso constante, ele sentirá necessidade de quantidades cada vez maiores de heroína, não para sentir prazer, mas simplesmente para evitar os terríveis sintomas da abstinência. O viciado em heroína torna-se apático, letárgico e obcecado pela droga, perdendo todo interesse pelo mundo que o cerca. Ficar sem a droga significa um verdadeiro inferno para ele, que passa a sentir dores atrozes, febres, delírios, suores frios, náusea, diarreia, tremores, depressão, perda de apetite, fraqueza, crises de choro, vertigens, etc.
Apesar de tudo isso, algumas teorias recentes sustentam que ninguém morre de overdose de heroína, já que testes em animais mostraram que não existe uma dose letal da droga. Afirma-se que uma dose de heroína pode ser mortal para um viciado em certas ocasiões, mas em outras não.
Essas teorias consideram que, nesses casos, não é a heroína a causa da morte, mas sim um efeito semelhante ao choque causado pela injecção de misturas de heroína com outras substâncias utilizadas para adulterar a droga vendida ilegalmente. Como se não bastassem os perigos da heroína, ela ainda é consumida em coquetéis conhecidos como speedballs, onde a droga é misturada com anfetaminas ou cocaína. Esta última mistura foi responsável pela morte do cantor e comediante John Belushi, em 1982.
Da mesma forma que a heroína foi descoberta como remédio para a morfina, outras substâncias vêm sendo pesquisadas para resolver o problema do vício em heroína.
Uma delas é a metadona
, uma mistura química sintética que alivia os sintomas de abstinência de heroína. Sintetizada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, a metadona é um opiáceo produzido em laboratório, pouco mais potente que a morfina. Ela é quase tão eficaz quando aplicada por via intravenosa.
Doses adequadas de metadona podem durar até 24 horas, e por isso a droga vem sendo empregada, nos Estados Unidos, para tratar viciados em heroína. Seu uso é totalmente restrito a clínicas e hospitais que aplicam a metadona em pacientes dependentes de heroína, que precisam da droga para escapar dos sintomas da síndrome de abstinência. Entretanto, o viciado que não receber a sua dose também está sujeito a sofrer diarreia, suores, insónia, e dores de estômago, provocados pela falta da substância.
Ela também é considerada altamente viciante, mas não produz a euforia gerada pela heroína. A metadona não causa tolerância e, a medida que o tratamento vai evoluindo, o usuário pode reduzir paulatinamente as doses até livrar-se do vício.
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